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07/10/2013

Sebrae firma parceria para aumentar negócios entre MPEs e governo

O Sebrae anunciou na véspera uma parceria com o Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estados de Administração) para identificar o que o poder público mais compra, quanto gasta e quais micro e pequenas empresas podem suprir essa demanda. O objetivo é identificar oportunidades de negócios entre governos estaduais e MPEs.

 

Segundo o o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o acordo prevê a realização de pesquisa em cinco estados brasileiros. "Vamos mapear a participação dos estados nas compras governamentais. Isso será também uma oportunidade de troca de boas práticas entre os governos", afirmou.

 

A participação dos pequenos negócios nas compras públicas cresceu 548% desde a promulgação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006. Em 2002, as vendas para o governo federal foram de R$ 2,9 bilhões. Já em 2011, esse total saltou para mais de R$ 15 bilhões. Dados do Ministério do Planejamento mostram que juntos, os governos federal, estaduais e municipais representam um mercado de mais de R$ 400 bilhões por ano.

 

O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Roberto Simões, destacou que esse é um momento importante para as MPE, principalmente pelas crises econômicas que acontecem em várias partes do mundo. “O segmento será o responsável por boa parte da recuperação da economia mundial com a sua imensa capacidade de gerar empregos”, diz.

 

Barreto espera que as MPEs ocupem o espaço que ainda existe nas compras de governo. “No País, cerca de 600 cidades já implementaram a Lei Geral, mas o que a gente fez no nível federal, pode e deve ser reproduzido nas esferas estaduais e municipais. Os municípios são os principais mercados das compras governamentais”.

 

O presidente do Sebrae comparou as MPEs brasileiras com a americanas, lembrando que os pequenos negócios no País ocupam apenas 5% do mercado de compras públicas e que nos Estados Unidos, a maior parte das vendas do segmento é feita para o poder público.

 

Por Edilaine Felix
(Fonte: InfoMoney)

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